FATOS POLICIAIS

sexta-feira, 14 de julho de 2023

ANTÔNIO CLEOPLAS DA SILVA

 

ANTÔNIO CLEOPLAS DA SILVA , conhecido popularmente por “TOTÔ JACINTO”, nasceu na Fazenda Boqueirão, município de Nova Cruz, no dia 9 de abril de 1887. Teve uma vida acima de tudo, de trabalho duro. Primeiro na agricultura, ajudando o pai, o coronel Jacinto Januário. Depois, comprando e vendendo algodão, ouro branco da época.

O personagem do “resgatando a memória” é o Senhor Antônio Cleopas da Silva, conhecido em toda região por Totô Jacinto. Depois de ter passado por Araruna-PB, onde casou com MARIA QUEIROZ TORROES, conhecida por DONZINHA, uma moça pobre, mas, bem criada. Totô retornou à Nova Cruz e tocou a vida no campo e no comércio. Com as economias teve condições de comprar a fazenda Umbuzeiro de Cima, e lá fincou raízes trabalhando na agricultura, negociando com algodão e gado de corte.

Totô de Jacino era muito amigo da família Lula, outro personagem que marcou época na cidade de Nova Cruz.

Nas eleições do dia 21 de março de 1948, Totô Jacinto decidiu ser candidato a prefeito de Nova Cruz, pela sigla da UDN, fazendo chapa com o senhor Adauto de Carvalho. Lula Moreira e outros udenistas da época.

Foi uma campanha acirrada, pois o candidato do outro lado era o seu genro, LAURO ARRUDA CÂMARA, um jovem cheio de vontade e que levou a praça pública a tradição e o prestígio, de seu pai, o senhor ANTÔNIO ARRUDA CÂMARA, ex-prefeito de Nova Cruz.

Totô Jacinto não foi eleito, porém, seu candidato a vice, o senhor Adauto de Carvalho, foi eleito vice-prefeito, tendo em vista que na época, o vice era também eleito, o qual tomou posse em 01 de maio de 1948 e no dia 03 de outubro de 1950, assumiu a prefeitura, tendo em vista que Lauro Arruda foi eleito deputado estadual.

Totô Jacinto era um trabalhador inveterado, sempre tinha alguma coisa para fazer, gostava de se alimentar bem e jogar baralho nas horas de folga, Sempre frequentava as feiras de Nova Cruz e as  de São José de Campestre. Em Campestre tinha cadeira cativa no hotel de VEIO LOURO. Certa vez, Totô Jacinto estava sentado em um banquinho fazendo um pagamento, e foi confundido por um cambista do jogo do bicho ”Seu Zé, bote cinco mil réis na cobra”, disse o desavidado jogador.

O seu esporte preferido era vaquejada, nos finais de semana na fazenda Umbuzeiro, onde reunia vários amigos no alpendre da casa grande. Sempre fumando cigarros deliciosos, um tipo pular na época. Homem sisudo, de palavra. Totô divertia as pessoas contado histórias de sua juventude, quando vendia cachaça no lombo de burros.

Ele dedicou sua vida inteira aos municípios de São José de Campestre e Nova Cruz, onde morreu no ano de 1969.

FONTE – LIVRO NOVA CRUZ – RETRATO DE UMA HISTÓRIA, DE PEDRO MARINHO DA SILVA

ANTÔNIO CLEOPLAS DA SILVA

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